O que o profissional de saúde deve fazer caso seja forçado a trabalhar sem EPI.
Em tempos de pandemia, é notório o sacrifício feito pelos profissionais da saúde. Em algumas localidades, o número chega a ser de 20% dos infectados.
Muitos profissionais já nos procuraram questionando sobre a escassez de equipamento de proteção individual – EPI. Sabemos das dificuldades enfrentadas por todos, inclusive dos gestores. Mas, como disse o professor Osvaldo Simonelli, se os profissionais da saúde começarem a adoecer, os efeitos serão sentidos por todos nós. Eles precisam estar protegidos para nos protegerem.
Para que sejam aceitas, as denúncias precisam conter o seguinte:
- > Encaminhar o máximo de material possível (fotos, vídeos, etc.), para que possamos compreender a real situação.
- > Tentar detalhar o máximo possível para a condição atual quanto ao fornecimento dos EPI’s no seu local de trabalho (não tem nada, tinha mas acabou, está acabando, etc..)
- > Qual a sua posição no atendimento aos pacientes.
- > Qual é a instituição envolvida, indicando estado e município, para que possamos direcionar. O sigilo quanto ao profissional será preservado.
O Código de Ética Médica, no seu inciso IV, do capítulo 2o determina que é direito do médico recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do paciente, bem como a dos demais profissionais. Nesse caso, comunicará com justificativa e maior brevidade sua decisão ao diretor técnico, ao Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição e à Comissão de Ética da instituição, quando houver.
Nos Conselhos Regionais de Medicina, existem os conselheiros que a assumem a função de fiscalização dos estabelecimentos de saúde. Aqui no Rio Grande do Norte, o chefe desse setor é Dr. Francisco Braga. O telefone é (84) 9962-3678 (WA) e pelo e-mail fiscalizacao@cremern.org.br .
O professor Osvaldo criou um e-mail para o recebimento das denúncias para todo o Brasil (plantaocovid19@gmail.com). As denúncias feitas para ele serão direcionadas a advogados especializados em todo o país.
Para as denúncias aqui no Rio Grande do Norte, também deixamos o nosso e-mail: contato@dumaresq.adv.br e WA - (84) 9981-6014.
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